JOANA CARVALHO

SINOPSE

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Tendo por base episódios genéricos do quotidiano, há sempre resíduos que ficam e se materializam em ideias. Estes momentos, que partem das mais diversas fontes, seja uma chamada telefónica, uma caminhada, um livro, funcionam como estímulos para o trabalho que as repensa e projeta no espaço.

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É na procura constante entre os campos da palavra e dos códigos, da materialidade e precariedade dos materiais, do que é dito e do que se oculta, que, em esquema risomático, os projetos surgem mapeando diversas áreas de interesse. A procura deste lugar-comum, baseia-se, por outro lado em figuras de referência que identifico ora como registos conceptuais/teóricos ora como referências no campo da prática artística.

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Se intenção do projeto se prende com as sensibilidades que as potências dos atos quotidianos despertam, a materialidade do mesmo devém de um processo que se quer metódico, e é composto por momentos específicos.

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VER — OUVIR — REFLETIR FAZER

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É nesse sentido que importa registar e revisitar as ações diárias que justificam o ato e simplificam o processo de decisão. Através de processos de recontextualização e apropriação criam-se estruturas compositivas com as respetivas matérias que corporizem estas ideias/ações. A matéria dá corpo à ideia.